"Espantalho no Arrozal", de Cândido Portinari
na paisagem prospera
a solidão
o sol mal se declara
não há asas de quem
espantar:
tão-somente verde e
nunca vendaval
braços sobrestados
fica inanimado ele lá
rota escultura cinzelada
a óleo e pincel
crucificado e mudo
em seu gólgota campesino
qual anônimo cristo
em meio ao arrozal
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