24 de julho de 2008
pelo fogo acorrentado
"O suplício de Prometeu", Jean-Louis-Cesar Lair
não vou afogar
num etílico oceano
o repisar da sina de
amores malogrados
posto que à paixão
intrínsecos são
o cambalear, a queda
o permanecer alucinado
a dor que destila
então eu, Prometeu atormentado
destarte salvo o fígado
mas pela eternidade fica
o coração dilacerado
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