13 de agosto de 2008
de continentes perdidos
"O navio de escravos", John Wiliam Turner
com suas linhas de sal
machucou meu rosto
o tempo ido
mais do que faria o sol
se eu zarpado vida adentro
aferrei-me à terra
no medo ancorado
navegando não vislumbradas
enseadas
perdido foi o encalço dos ventos
quando o mar olha-me sem fim
pergunto-me como pude ser
tanto, tão náufrago de mim
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Um comentário:
Meu primo, ler esses versos é ver você por dentro. Maravilhoso quando fala do mais fundo de você. Para mim, a última estrofe é uma das coisas mais belas que escreveu.
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