20 de setembro de 2008
do que se perdera na estação anterior
Claude Monet
eu tateava setembro
e sem panegíricos ao sol
o azul já não me reinava
então absoluto
da minha lira esmaecida
indagava-me uma nota
sobre aquele coração que
antes decifrava os ventos
onde eu o deixara ou
onde ele se perdeu
aquele moinho de sonhos
que outrora girava
dentro do peito meu
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Um comentário:
'Moinho de sonhos', que linda imagem, meu caro!
Esse poema é maravilhoso.
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