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elipses e bemóis
"Arlequin", Pablo Picasso
semibreves do vento
ou o matiz da manhã
nada me afaga a alma
e abandono palavras
por rimas de silêncios
elipses e bemóis
desdenhando sonhos
o outono antecipo
e assim circunscrevo
a atual estação
neste périplo sem asas
que é a solidão
3 comentários:
Aqui encontro bem afinadas duas de minhas grandes paixões: a pintura e a poesia!...
Que agradável vôo neste espaço.
Parabéns pelos poemas primorosos!
Para voltar outras vezes, linkarei teu endereço lá no meu.
Deixo abraços leves e alados!!!
Sempre a solidão a marcar as palavras deste meu amigo poeta, como um rosto aberto aos alarmes da melancolia... O poema é belo e triste. Gostei que voltasse.
Um granbe beijo.
Lindo! Solitário, mas eloquente.
Abraços poéticos
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