4 de março de 2011

caixa de música


"Clarinete e violino", Pablo Picasso

sem ressonâncias
de brisa ou
tardes de girassóis
meus versos quase
sempre têm a
clave da solidão

mas se entreaberto
meu coração
qual caixa de música
transbordo sutilezas
e minuetos
ao palavras entabular

o amor sendo chave
e passaporte para
todo possível sonhar

3 comentários:

Luciana Marinho disse...

o amor é um orquidário... e a solidão ali, raíz de tudo. beijos, querido!

Graça Pires disse...

Entreabir o coração qual caixa de música e fica a poesia solta por aí até circular no sangue, sem sobressalto... Foi o que aconteceu, tustiomeu amigo.
Um beijo e saudades.

Elizabeth F. de Oliveira disse...

Fiquei encantada com o poema!!!
Simplesmente genial!
O amor é a chave de tudo.

Lindo!

Abraços poéticos