
"Paisagem marinha, efeitos da noite"", Claude Monet
neste mar que é
a solidão
que me cerceia
releituras de
estrelas faço
circunstâncias do
inverno contemplo
e desde que nada
nada intento
palavras sobreponho
à dor que medra
em meio às celebrações
do vento
4 comentários:
Todavia é proibidíssimo desistir!
Um grande abraço.
Solta ao vento cada angústia que te fere o pensamento. E deixa seguir os sonhos enrodilhados na esperança...
Um beijo, meu querido amigo.
Sabe, tenho muito prazer em ler-te, porque a tua concisa poesia é intensa, autêntica de sentimento.
Lindo poema! Enche minha alma de poética beleza.
Navegar no mar da solidão, para mim, sempre costumeiro, nunca foi opcional. Mas na constante exiguidade...deixei-me navegar, conformada em minhas constantes lágrimas. Confesso; as circunstâncias não me faziam crer em mais nada. Tudo era noite. Mas, parafraseando o Tom Jobim"...foi então que da minha infinita tristeza aconteceu você. Encontrei em você a razão de viver e não sofrer mais..." Nesse caso, sem medrar, estarei em meio às celebrações do vento.
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