1 de dezembro de 2013

como deleite ou desatino



















"O escultor 2",  Pablo Picasso 

um amálgama de linhas e
palavras trago nas mãos
e tanto quanto desertos  
labirintos e silêncios
é parte de mim escrever

algaravias não teço pois
que o atributo do verso não
se me apresenta assim

porém apenas como bússola
em meu âmago e meu destino
como deleite ou desatino

Um comentário:

Elizabeth F. de Oliveira disse...

Escrever nunca ser-lhe-á desatino, posto que tuas palavras seguem sempre norteadas pela beleza, alquimia do desencanto e da destreza com que manuseias tua singular poesia.