"Natureza morta com pedra", Pablo Picasso
nada me consente
o instante de pétalas
no que me impera
a hora invernal
assim me vejo vesperal
a solidão transcendendo o
que é secreto na brisa
revés de asas, nada mais
o amor é assaz íngreme
não obstante seu lume ou
todos seus azuis sinais
2 comentários:
Essa solidão lírica que te habita, invernal e poética, que te condena e te absolve na linhas e entrelinhas de tua poesia. Lindo!
Nada é secreto se o poema transforma a solidão e a memória em palavras belas. Gostei, amigo.
Um beijo.
Postar um comentário