
"Barcos", Claude Monet
se tanto tenho de cais
se tanto tenho de cais
é porque meus caminhos
não clamam pelo mar
pelas palavras que abrigo
é outro o lume que sigo
nunca e não o de navegar
diferente do que o vento
no azul sentencia
disponho versos em
lugar de barcos
mesmo que nada
possa me resgatar
2 comentários:
Poeta, não precisas do mar, porque é oceano a tua poesia, singrado por palavras que navegam intensamente a tua emoção. Por isso, tem em ti muito de cais, pois que teus versos aportam indelevelmente em cada coração.
belíssimo.
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