"Campo de trigo ao nascer do sol da primavera", Vincent van Gogh
antes fuga do que dança
os passos que ensaio são
memória
de asas tão-somente
estátua
ou pedra na estação
poucos
olhos tenho para o
decurso
da primavera
em mim a
palavra prospera
porém
silêncios mais ainda
a
paisagem me deslinda
quase
nenhuma espera trago
de
primícias, voos, vida
mera ave sem saída
Um comentário:
Poeta, se não tens olhos para a primavera, teus versos sim; posto que tuas palavras são prelúdio de uma estação que desabrocha não somente flores, mas poesia em nosso coração.
Postar um comentário