"Barcos no porto de Honfleur", Claude Monet
no que escrevo assim
à surdina,
me esmero
em pouco desvelar
do meu coração
cifrado
para quase
nada dele
então
segredar
recorro a
barcos ou a
um imaginário
mar
mas tudo me deslinda
as
palavras dissimuladas
os versos
consumados
a dor que
não se finda
2 comentários:
São as palavras que o denunciam, amigo. Não pode escapar à transparência do que diz...
Um grande beijo.
A poesia é o sigilo do teu coração. Mas quando em versos se faz, desvela o lirismo desmedido da tua emoção.
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