"Verde campo de trigo", Vincent van Gogh
funâmbulo à deriva
coleciono desencantos
entre paisagens
não desveladas
entre sobressaltos
de silêncios e
palavras enredadas
eu que nunca brisa, trigo
índigo ou girassol
eu nada sendo no
que sou assim
jamais prelúdio e
quase
sempre fim
2 comentários:
O funambulismo das palavras e dos silêncios no (des)equilíbrio dos sonhos...
Um beijo, meu amigo d'Angelo.
Tuas palavras são prenúncio de primavera, mesmo que tuas quimeras não se realizem. Ainda assim há perfume de poesia a se espalhar por teu jardim, alquimia que em teus versos nunca tem fim.
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