
"Barcos", Claude Monet
esse
desencanto que assinalo
em meus mapas como mar
norteia antes que azuis ou barcos
as milhas dessa solidão que
só eu posso mensurar
onde é inútil toda nostalgia
ou o que se possa singrar
onde o amor é palavra em
permanente soçobrar
Um comentário:
Sempre fico perplexa com a beleza desse universo próprio, assinalado de tão somente poesia. Poesia essa, que não só se apresenta cheia de lirismo, mas sobretudo de muita qualidade.
Que a palavra nunca soçobre, para que o amor enfim sobre, nesse seu navegar.
Postar um comentário