28 de setembro de 2008

à deriva mesmo sendo nauta


"Barcos de pesca no mar", de Claude Monet


sem luneta ou escotilha
não soube vislumbrar
que na paisagem de todo mar
há desvãos abissais
qual propõe o amor a
corações desiguais

erradio em semelhança
a um barco sem quilha
naquele índigo mergulhei
soçobrando na armadilha

Um comentário:

Graça Pires disse...

Poema com moinhos de vento a dançarem na imaginação...
Um abraço d'Angelo.